terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Coisas que ela me ensina


Um dia desses cortando as minhas unhas do pé. Minha filha me perguntou:

 - Mamãe, está doendo?
 - Não filha, isso não dói.
 - Dói sim mãe, a sua pode não doer, mas quando quando corta a minha, dói!

Ela finalizou muito indignada.
Foi então que pensei sobre a mania que nós temos de não entender a dor do outro, seja dor física ou emocional. Achamos sempre que do outro é besteira, não damos crédito, não respeitamos, não somos amáveis nem solidários.

Sim, eu pensei em tudo isso! Preciso respeitar a dor, o sofrimento, os medos, os traumas das pessoas assim como eu quero que me respeitem, que me entendam e que me abrace quando assim eu precisar. 

Essa pequena me ensina muito!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Como lidar com as birras



A birra acontece, é um movimento natural e esperado dos pequenos. Tentativa de comunicação. Nosso papel é mostrar o quanto essa forma não comunica e ensiná-los uma nova forma, o diálogo.

Neste vídeo a psicóloga infantil Dra. Daniella Freixo de Faria nos mostra como lidar com as birras.


Um abraço,

Keli Cristina Metzker


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Palavras de bençãos

Tive a curiosidade de pesquisar os significados de alguns dos nomes que às vezes chamamos nossos filhos:

Burro - sem inteligência, idiota, imbecil.

Praga - Ação de imprecar males contra alguém; Grande calamidade.

Peste - Doença infecciosa e contagiosa; Indivíduo muito perverso.

Pentelho - Pelo que cobre o púbis.

Chato - Importuno, mançante, aborrecido; Monótono; Piolho do púbis.

Danado - Amoldiçoado e condenado ao inferno; Setenciado às penas do inferno.

Muitas vezes falamos sem pensar, sem nem imaginar o significado. Assim como queremos ficar perto de pessoas que profiram boas palavras, também devemos fazer o mesmo com nossos filhos.

"As palavras amáveis curam e ajudam, mas as palavras maldosas ferem e destroem." Provérbios 15:4 AM

Reflita sobre isso. 

Abençoe seu filho através das palavras. Diga: Abençoado, amado, filho de Deus, menina de Deus, esperto, esforçado, etc.

"Existem palavras que machucam muito. Mas as palavras sábias trazem a cura." Provérbios 12:18


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Porque se sujar faz bem



Eu senti uma alegria imensa quando minha filha começou a querer comer sozinha! 
Amo ser mãe, mas uma das coisas que eu queria que acontecesse rápido (e foi), era essa. Ela começou ter vontade de comer sozinha com 1 ano, com 1 ano e meio eu liberei a colher para ela!  
Depois que li essa matéria, fiquei muito mais feliz. Por isso mamães, esqueçam a sujeira, liberem a colher para os pequenos! 



Crianças que interagem com a comida têm raciocínio rápido.

Cientistas da Universidade de Lowa, nos Estados Unidos, aplicaram testes de aprendizado em bebês de 1 ano e perceberam que aqueles que tinham liberdade para brincar com as comidas apresentavam maior capacidade cognitiva. Dessa maneira, pontuam os estudiosos, a criançada tem mais facilidade para associar as palavras aos objetos que a rodeiam. "Permitir que as crianças toquem e explorem novas consistências  faz com que elas aprendam de forma mais acelerada.", concorda Christian Muller, neurologista da Sociedade Brasileira de Pediatria. Hora de dar mais crédito aquele cadeirão próprio para os pequenos se lambuzarem. 

Fonte: Revista Saúde é Vital


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os melhores anos da minha vida


"Existe um Deus em cima no Céu, e a luz e glória do Seu trono repousam sobre a fiel mãe enquanto ela se esforça por educar os filhos para resistirem à influência do mal. Nenhuma outra obra pode se comparar à sua em importância. Ela não tem, como o artista, de pintar na tela uma bela forma, nem, como o escultor, de cinzelá-la no mármore. Não tem, como o escritor, de expressar um nobre pensamento em eloquentes palavras, nem, como o músico, de exprimir em melodia um belo sentimento. Cumpre-lhe, com o auxílio divino, gravar na alma humana a imagem de Deus." A Ciência do Bom viver - p. 377,378.



Foram quatro anos convivendo 24 horas com ela. Esse ano ela foi para escola.
Por diversas vezes me senti incapaz de educar, tive dúvida de estar agindo com ela de maneira correta, mas em todas as vezes me coloquei nas mãos de Deus. E Ele me ajudou até aqui. 
No primeiro dia chorei, fiquei com meu coração apertado, fiquei a tarde inteira me sentindo perdida, e não fiz absolutamente nada! Estava tão acostumada a passar tardes fazendo atividades, brincadeiras, lanchinhos com ela. Confesso que isso durou uma semana! Depois percebi a alegria dela enquanto me contava o seu dia e fui ficando mais aliviada.

Parei de trabalhar para educá-la e foi a melhor coisa da minha vida. Já ouvi dizer que eu so fiz isso porque não tinha uma carreira promissora, eu penso que faria o mesmo se tivesse, pois eu sempre sonhei em cuidar da minha filha em período integral. Cuidar, brincar, dar banho, colocar para dormir, ver os primeiros passos, ver todo o desenvolvimento, ler livros pra ela.

Posso dizer que esses foram os melhores quatro anos da minha vida.
E a felicidade só continua, agora continuo realizando meu sonho de preparar a lancheira, ler agenda todos os dias, colocar uniforme, prender o cabelo dela cada dia de um jeito, levar na escola, buscar enquando cantamos na rua, enquanto ela me conta como foi seu dia na escola.
Tudo tão gostoso! O trabalho mais bem pago do mundo! Pago com um sorriso, com uma abraço.

A Rafaella é muito desapegada, eu achei que nunca ouviria tais coisas mas eu ouvi! 

"Mãe, hoje eu chorei! Porque eu senti muita saudades de você, não queria ficar aquele tempão na escola longe de você!"

"Mãe, hoje eu vou tentar não sentir saudade. Mas acho que não vou conseguir."

Ser mãe é realmente o melhor presente de Deus. Não sou artista, nem cantora, não tenho as unhas impecáveis, nem os cabelos, não sou reconhecida pelo mundo dos negócios. 

Mas tenho o reconhecimento das pessoas que mais importam no mundo. Deus e a minha família!

Que seu desejo como mãe seja ter o mesmo reconhecimento!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ninguém é perfeito



Dizem que vida de criança é fácil. Mas eu tenho minha dúvidas.

Os adultos esperam muito das crianças. Eles querem que as crianças estejam sempre sorrindo, que cumprimentem a todos, que nunca chorem, que comam sem se sujar, que não gritem enquanto brincam, que não caiam, que não façam birras.

Adultos totalmente imperfeitos querendo que as crianças sejam perfeitas.

Seja sincero, tem dias que você não esta com vontade de conversar? E porque criança seria diferente. 

A criança entra em uma sala e por diversos motivos (vergonha, falta de vontade, insegurança) não quer cumprimentar ninguém, ai começam os comentários.

"Não tem língua?"; "Mamãe, não te deu educação?"

Se a criança chora:

"Você é uma mocinha, não chore." "Você é um rapaiznho, meninos não choram."

Somos muito imediatistas, cada criança tem seu tempo, claro que precisam ser instruídas o tempo todo. Mas acima de tudo precisam ser entendidas e não rotuladas.

Não somos perfeitos. Somos adultos imperfeitos, pais imperfeitos. Compreensão é a palavra. Entender que cada criança tem seu tempo e sua personalidade é um bom começo.

Até breve,
Danielle

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Como lidar com a timidez das crianças



Como podemos ajudar as crianças que possuem esse ponto de partida. É possível transformar, é possível desabrochar. 

Neste vídeo a Dra. Daniella Freixo de Faria, psicóloga infantil, explica como podemos ajudar e trabalhar com as crianças que tem esse desafio, que é introvertida.



Abraço.


Keli Cristina Metzker

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cada mãe uma realidade

Certo dia uma pessoa me disse que eu fazia coisas das quais ela jamais faria com o filho dela.

Fiquei chateada por dias. Pensando e repensando o que estaria fazendo a ponto de outra pessoa jamais fazer. Orei, pedi para que Deus me sondasse até que um dia fazendo meu devocional da manhã li isso no livro Orientação da Criança, página 32:

"Pouco benefício dará o estudo de livros, a menos que as ideias obtidas possam ser levadas a efeito na vida prática. E assim as mais valiosas sugestões de outros não devem ser adotadas sem ponderação e discriminação. Podem não se adaptar igualmente às circunstancias de cada mãe ou a disposição e temperamento peculiares de cada criança da família. Estude a mãe com cuidado a experiência das outras, note a diferença entre o método delas e o seu, e prove cuidadosamente os que parecem ser de real valor."

Isso acalmou meu coração. Talvez o que eu faça não se adapte a circunstancia da mãe que me disse aquilo. 

É importante saber que cada mãe tem suas peculiaridades, sua diferenças e sua história de vida. Assim como cada criança é diferente.




Julgar uma educação estando fora da realidade é muito fácil. Mas educar de verdade é difícil. E cada mãe sabe das suas dificuldades. Dificuldades com os próprios filhos e com os próprios sentimentos.

Fácil educar o filho do vizinho, difícil é educar as crianças de nossa casa.

Que oremos mais umas pelas outras, que julguemos menos atitudes, e vejamos mais os esforços de cada mãe. 

Abraço
Danielle