quinta-feira, 5 de junho de 2014

Amor educa e contra isso não há lei!

Foram poucas vezes que apanhei da minha mãe na vida. Na verdade acredito que foram apenas 3 vezes. Lembro das três. 

E também lembro de uma vez que não apanhei mas em certa oportunidade minha mãe chamou minha atenção publicamente e me constrangeu demais.


Quando conversamos sobre esse assunto, mamãe sempre diz que muitas coisas que fez no passado, hoje faria diferente. Não teria me batido e não teria chamado a minha atenção da forma que fez.


Se você me perguntar se já bati em minha filha, direi que sim, mas que me arrependo de quase todas. Foram poucas vezes e dessas poucas vezes permitir que a ira tomasse conta e bati irada, sem pensar, sem orar.





Essa semana o Senado aprovou a chamada Lei Menino Bernardo, mais conhecida como Lei da Palmada que busca coibir maus tratos e violencias em crianças. E muitos são os comentários sobre esse assunto. Alguns totalmente a favor, outros totalmente contra. Por isso dediquei minha manhã para ler, estudar e entender- mais uma vez - o que Deus tem a nos ensinar sobre isso. A Bíblia é o manual perfeito para nos ensinar a educar nossos filhos. Então vamos lá!


" Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enfades da sua correção. Porque o Senhor repreende aqueles a quem ama, assim como pai, ao filho a quem quer bem."  Prov. 3:11,12

Já parou pra pensar em como Deus te repreende, em como Ele te corrigi? Com amor!
Já pensou em quantas chances Ele te dá? Muitas!

Por vezes somos tentados a irarmos na primeira desobediência de nossos filhos. Vivemos em mundo de pessoas intolerantes, somos intolerantes. Se você é pai/mãe me responda quantas vezes antes de castigar seu filho você conversou com Deus. 

Penso que como Deus nos dá chances assim devemos agir com nossos filhos. Dialogo é fundamental, deixar claro as regras, alertar quanto as possíveis consequências de seus erros. A escritora Ellen White diz o seguinte no livro Orientacão da Criança:

"Muitas vezes verificareis que, se raciocinardes bondosamente com eles, não precisarão ser açoitados. E tal método de lidar levá-los-á a ter confiança em vós. Tornar-vos-ão seus confidentes. Irão a vós e dirão: Cometi um erro hoje, em tal hora, e quero que me perdoe e que peça a Deus que me perdoe." 

Precisamos conversar mais, explicar mais, tolerar mais e amar mais.

Corremos um tremendo risco em achar que uma criança pode ser educada a base da palmada. Somos pecadores, vivemos em um mundo onde muitas vezes não conhecemos até onde pode ir a nossa ira. Corremos o risco de criarmos pequenos seres intolerantes, violentos, adultos inseguros, que obedecem por medo e não por amor e respeito.

Entenda uma coisa, autoridade é diferente de autoritarismo.
Autoridade que tem prestigio, respeito, influência.
Autoritarismo que é dominador, ditador.

Que tipo de mãe/pai você é? Aquele que influencia seu filho para o bem? Ou o que dita as regras e pronto acabou?


“Nunca levanteis a mão para lhes dar um tapa, a não ser que possais, com clara consciência, curvar-vos diante de Deus e pedir sua benção sobre a correção que estais prestes a dar. Incentivai o amor no coração de vossos filhos. Apresentai-lhes motivos elevados e corretos para o domínio próprio. Não lhes deis a impressão de que se devem submeter ao governo porque essa é a vossa vontade arbitrária, porque são fracos e vós sois fortes, porque vós por que vós sois o pai e eles os filhos. Se desejardes arruinar a vossa família, continuai a governar pela força bruta, e certamente tereis êxito.” Testimonies, Vol. 2, Pág. 259 e 260.



Existe outras duas formas de violência. A primeira é a violência verbal.



Se porventura você não usa o artificio da palmada você fere seu filho com palavras, dizendo que Ele não faz nada certo, etc. Você certamente esta agindo com falta de amor. Uma palavra pode doer mais do que um tapa, pode ficar pra sempre gravado na mente de uma criança.

"Há palavras que ferem como espada" Provérbios 12:18

A segunda forma de violencia é a omissão. É não orientar, não conversar, não disciplinar os filhos enquanto se pode aprender. Essa é uma das formas que mais tenho visto nos últimos tempos. Os filhos podem fazer absolutamente tudo o que deseja, falar tudo o que pensa para os pais, crescem sem limites e sem respeito. 

Vimos então que muitas são as formas de educar e deseducar os filhos. A "palmada" é a moda da semana. Mas o que nos falta é sabedoria. Sabedoria que vem dos altos céus, que vem do Eterno. Do Deus que é PAI que instrui com sabedoria e exorta com amor.

Oro para que Deus nos conceda o fruto do Espírito, amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Isso é o que precisamos para educar nossos filhos.
A palmada em si não educa, amor sim!E contra o amor não há lei! 







segunda-feira, 7 de abril de 2014

Alimentação Infantil


Alimentação, desde que a Rafaella nasceu foi algo que tivemos um cuidado especial. Meu marido era mais atento a isso do que eu, tive que estudar e mudar alguns de meus hábitos alimentares, (ainda continuo nessa luta).

E esse comercial me chamou atenção. 



Que tal refletir sobre alimentação do seu filho hoje.

Vamos conversar mais sobre isso em outras oportunidades.


sábado, 5 de abril de 2014

Ele dá o que eu preciso para ser feliz


Essa semana estava no Supermercado com minha filha, ela estava tão linda, ainda estava com uniforme da escola sentada no carrinho do mercado e estava falando sem parar enquanto eu fazia as compras. Peguei várias coisas pra ela que nem estava na lista. E cada coisa que pegava ela dava um sorriso e dizia entusiasmada: "Obrigada, mamãe!!"

Meu Deus que sorriso lindo!! Que vontade dar tudo pra ela. Mas eu não posso e nem devo.

Foi lá no supermercado, enquanto aguardava na fila que pensei em como deve ser difícil Deus ser Deus. Você me entende?

Deus é amor. Ele nos olha com amor, vê o nosso melhor, conhece todos os nossos desejos e sonhos. Ele pode nos dar absolutamente tudo e confesso achar que Ele tenha essa vontade. Mas Ele conhece todas as coisas e sabe que muitas coisas nos tirariam do grande plano que Ele tem para nós. Existem coisas que Ele mais do que qualquer pessoa sabe que não nos faria feliz o quanto pensamos que faria.

É difícil dizer não pra minha filha. Mas eu sei como mãe imperfeita que sou que preciso fazer isso por saber o que é melhor pra ela.

E isso me faz aceitar o "não" dele pra mim. Porque Ele é perfeito e me ama. E ele quer ver meu sorriso no momento certo!

Gosto dessa frase: "Deus não dá o que eu quero, nem o que mereço. Mas o que preciso para ser feliz."




sexta-feira, 4 de abril de 2014

Criança amiga de Deus


No post anterior falei sobre comunicação entre pais e filhos. Hoje quero falar um pouquinho sobre amizade do seu filho com Deus.

As crianças no início da vida precisam da ajuda dos adultos para criarem certos hábitos. Depois de um certo tempo eles precisam compreender de verdade esses hábitos.

Ex. Quando a Rafa ainda nem tinha dentinhos eu limpava a gengiva dela com uma gase todos os dias. Quando nasceu, passei a escovar os dentinhos duas vezes por dia, e assim que foram nascendo os outros aumentaram as vezes. Ela não compreendia, mas sabia que aquele momento era o momento de escovar os dentinhos. Hoje ela já compreende e escova os dentes por fazer parte da higiene e saúde bucal. Ela mesma me diz antes de deitar: "Escovar os dentes, para não ter cáries".

Assim acontece com a oração, desde que ela era bebê oramos com ela, líamos a meditação pra ela, orávamos, estudávamos a lição com ela. Isso continua, só que agora ela entende que Jesus é seu grande amigo. E que ela pode falar com Ele em todos os momentos. Fazer seus pedido, agradecer.

Todas as noites fico emocionada com as orações dela.

"Ensinai-lhes a pedir ao Senhor que os ajude nas pequenas coisas da vida; " Orientação da Criança pág. 31



Nas pequenas e grandes coisas, na alegria e na tristeza, na calmaria e na tempestade, ensinemos aos nossos filhos a ir aos pés de Jesus sempre.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A arte de se comunicar


Quando somos adultos percebemos que um dos maiores problemas que temos em nossas relações acontecem por falta do diálogo. Uns gostam de falar muito e ouvir pouco. Outros (poucos, raros) gostam de ouvir e falar pouco.

Quem dera falássemos menos e ouvíssemos mais como a palavra nos ensina.

"Queridos irmãos, nunca se esqueçam de que o melhor é ouvir muito, falar pouco e não nos irarmos." Tiago 1:19 (BV)

Mas em se tratando de criança nossa atenção deve ser dobrada quanto a isso.
As crianças tem muito a nos dizer, falam sobre tudo, criam histórias, confidenciam tudo que veem, o que ouvem. Não podemos passar despercebidos por essa fase.

Pare para ouvir seu filho, ouvir o que ele tem a dizer sobre a escola, os amigos, sobre seus sentimentos. E fale com ele também, olhando nos olhos. 

Além de ouvir devemos conversar com eles, devemos ser diretos e verdadeiros sempre. Deixe claro sobre suas opiniões, explique sempre o motivo do "não" e o porquê do "sim". Mostre a eles as consequências das coisas através do diálogo. 

Assim vocês terão uma amizade verdadeira.  Eu acredito nisso. Apesar da minha filha ser pequena, aqui em casa conversamos muito com ela. Somos amigos, nos divertimos, rimos, discutimos nossas opiniões. 

Acredito que pessoas que tiveram uma amizade com os pais conseguem mais facilmente ter uma amizade com Deus. Conseguem conversar com Ele como um amigo.

Deus gosta de conversar conosco. Ele diz: 

"Venham, vamos discutir o assunto até o fim!" Isaias 1:18 (BV)

Gosto de brincar com minha filha de entrevista, ela também gosta muito.
Pergunto diversas coisas e ela vai me respondendo e assim vou descobrindo diversas coisas sobre ela. Depois ela faz o mesmo comigo. É muito gostoso, faça também com seu filho, será uma benção tenho certeza!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Socorro minha mãe virou avó!

Ela nunca me deu "moleza". Sempre foi brava, me colocava de castigo e algumas vezes usou a famosa palmada para me educar.

Não me deixava fazer o que eu queria, penteava meus cabelos sem dó, afinal não queria a filha saindo desleixada. Tinha que comer o que tinha, não podia ficar de "nhenhem" . Não permitia que eu faltasse as aulas por qualquer dor de barriga. Brigava quando eu fazia cara feia para as pessoas. Era dura, decidida, brava!
Ah, se alguém se intrometesse  nas decisões que ela tomava com relação a minha educação.

Mas agora ela é avó!!!! Socorro!



A netinha nasceu, toda fofinha. Ninguém pode brigar com a netinha, dar bronca, colocar de castigo. Palmada???? Jamais!! 

"Tadinha filha, não briga com ela não!!"

Esses dias estava penteando os cabelos da Rafaella, quando fui prender ela olhou pra mim e disse: "Mamãe, sua mãe vai ter uma conversa séria com você! Ela não quer que você use mais isso no meu cabelo."

Ela se referia a um elástico colorido que costumo usar no cabelo dela. 

Me pergunto, onde foi parar a mãe brava, que segue regras, coloca criança de castigo e que dá a última palavra. (risos)

Agora ela é a avó que deixa tudo. Que está do lado dos adeptos "palmadas não educam".

Mais engraçado nessa história é quando estamos saindo e ela diz: "Cuida dessa menina!"

Ou quando ela me liga e pergunta "Ela está se alimentando?" 

Amor de avó!!! Deve ser uma delicia ser avó!

"O maior orgulho e alegria para os velhos são os seus netos;" Provérbios 17:6

Um dia quero ser avó. 

Por enquanto vou dando boas risadas da mãe que se transformou em avó!


terça-feira, 18 de março de 2014

A graça dEle me basta



Entrei em crise, por isso passei dias sem escrever, dias sem motivação, sem inspiração, dias refletindo e conversando com Deus!
Minha reflexão?
Eu não sou a mãe perfeita! Gostaria de ser, mas não sou!

Não sei se toda mãe passa por isso, e se passa, não sei em que momento acontece e se isso se repete. Fato é, que eu passei.

Parei de escrever por outros dois motivos:

1- Me questionei: "Será que esse blog contribui ou exerce uma influência boa na vida de alguém, na vida de alguma mãe, de algum pai?"

2- Sigo blogs maravilhosos, muito bem escritos (bem melhor que o meu, confesso), com matérias excelentes, e pensei: será o meu apenas mais um. Mais uma mãe desabafando sobre suas experiências maternas com sua pequena filha.

Dias pensando... quase dois meses, sem pegar meu computador para escrever algo. Apenas questionando a mim mesma, e conversando com Deus sobre minhas atitudes como mãe. Sobre a forma que eu educo minha filha. Estou no caminho certo? Ou será que por vezes penso que sou a melhor mãe do mundo? Será que estou sendo pretensiosa? 

Sim, foi isso aconteceu. Fui extremamente prepotente, arrogante, me faltou humildade para ouvir mais a Deus e deixar que Ele me guiasse. Deus teve que me mostrar que ainda tenho ainda uma longa caminhada, e que nunca chegarei a perfeição. Mas que Ele está disposto a andar comigo. E que a graça dEle me basta em tudo, até quando se trata de educar filhos.

Foi por isso e caminhando e ouvindo Sua voz que decidi continuar, continuarei contando minhas experiências. Como disse, não sou perfeita, erro demais mas acredito que minhas experiências possam ajudar sim, alguém. Pode ser que hoje você até se sinta como eu, incapaz, pecador demais, indgna de ser mãe, pai. Mas Deus é contigo! Se minha experiência ajudar uma única pessoa, ficarei feliz, mesmo que eu nunca saiba quem é essa pessoa, Deus o sabe.

Entrego o meu caminho, a minha filha, a minha vida nas mãos de Deus e confio que o mais Ele fará!

A Glória sempre será dEle! 

Até breve.

Danielle

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Coisas que ela me ensina


Um dia desses cortando as minhas unhas do pé. Minha filha me perguntou:

 - Mamãe, está doendo?
 - Não filha, isso não dói.
 - Dói sim mãe, a sua pode não doer, mas quando quando corta a minha, dói!

Ela finalizou muito indignada.
Foi então que pensei sobre a mania que nós temos de não entender a dor do outro, seja dor física ou emocional. Achamos sempre que do outro é besteira, não damos crédito, não respeitamos, não somos amáveis nem solidários.

Sim, eu pensei em tudo isso! Preciso respeitar a dor, o sofrimento, os medos, os traumas das pessoas assim como eu quero que me respeitem, que me entendam e que me abrace quando assim eu precisar. 

Essa pequena me ensina muito!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Como lidar com as birras



A birra acontece, é um movimento natural e esperado dos pequenos. Tentativa de comunicação. Nosso papel é mostrar o quanto essa forma não comunica e ensiná-los uma nova forma, o diálogo.

Neste vídeo a psicóloga infantil Dra. Daniella Freixo de Faria nos mostra como lidar com as birras.


Um abraço,

Keli Cristina Metzker


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Palavras de bençãos

Tive a curiosidade de pesquisar os significados de alguns dos nomes que às vezes chamamos nossos filhos:

Burro - sem inteligência, idiota, imbecil.

Praga - Ação de imprecar males contra alguém; Grande calamidade.

Peste - Doença infecciosa e contagiosa; Indivíduo muito perverso.

Pentelho - Pelo que cobre o púbis.

Chato - Importuno, mançante, aborrecido; Monótono; Piolho do púbis.

Danado - Amoldiçoado e condenado ao inferno; Setenciado às penas do inferno.

Muitas vezes falamos sem pensar, sem nem imaginar o significado. Assim como queremos ficar perto de pessoas que profiram boas palavras, também devemos fazer o mesmo com nossos filhos.

"As palavras amáveis curam e ajudam, mas as palavras maldosas ferem e destroem." Provérbios 15:4 AM

Reflita sobre isso. 

Abençoe seu filho através das palavras. Diga: Abençoado, amado, filho de Deus, menina de Deus, esperto, esforçado, etc.

"Existem palavras que machucam muito. Mas as palavras sábias trazem a cura." Provérbios 12:18


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Porque se sujar faz bem



Eu senti uma alegria imensa quando minha filha começou a querer comer sozinha! 
Amo ser mãe, mas uma das coisas que eu queria que acontecesse rápido (e foi), era essa. Ela começou ter vontade de comer sozinha com 1 ano, com 1 ano e meio eu liberei a colher para ela!  
Depois que li essa matéria, fiquei muito mais feliz. Por isso mamães, esqueçam a sujeira, liberem a colher para os pequenos! 



Crianças que interagem com a comida têm raciocínio rápido.

Cientistas da Universidade de Lowa, nos Estados Unidos, aplicaram testes de aprendizado em bebês de 1 ano e perceberam que aqueles que tinham liberdade para brincar com as comidas apresentavam maior capacidade cognitiva. Dessa maneira, pontuam os estudiosos, a criançada tem mais facilidade para associar as palavras aos objetos que a rodeiam. "Permitir que as crianças toquem e explorem novas consistências  faz com que elas aprendam de forma mais acelerada.", concorda Christian Muller, neurologista da Sociedade Brasileira de Pediatria. Hora de dar mais crédito aquele cadeirão próprio para os pequenos se lambuzarem. 

Fonte: Revista Saúde é Vital


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os melhores anos da minha vida


"Existe um Deus em cima no Céu, e a luz e glória do Seu trono repousam sobre a fiel mãe enquanto ela se esforça por educar os filhos para resistirem à influência do mal. Nenhuma outra obra pode se comparar à sua em importância. Ela não tem, como o artista, de pintar na tela uma bela forma, nem, como o escultor, de cinzelá-la no mármore. Não tem, como o escritor, de expressar um nobre pensamento em eloquentes palavras, nem, como o músico, de exprimir em melodia um belo sentimento. Cumpre-lhe, com o auxílio divino, gravar na alma humana a imagem de Deus." A Ciência do Bom viver - p. 377,378.



Foram quatro anos convivendo 24 horas com ela. Esse ano ela foi para escola.
Por diversas vezes me senti incapaz de educar, tive dúvida de estar agindo com ela de maneira correta, mas em todas as vezes me coloquei nas mãos de Deus. E Ele me ajudou até aqui. 
No primeiro dia chorei, fiquei com meu coração apertado, fiquei a tarde inteira me sentindo perdida, e não fiz absolutamente nada! Estava tão acostumada a passar tardes fazendo atividades, brincadeiras, lanchinhos com ela. Confesso que isso durou uma semana! Depois percebi a alegria dela enquanto me contava o seu dia e fui ficando mais aliviada.

Parei de trabalhar para educá-la e foi a melhor coisa da minha vida. Já ouvi dizer que eu so fiz isso porque não tinha uma carreira promissora, eu penso que faria o mesmo se tivesse, pois eu sempre sonhei em cuidar da minha filha em período integral. Cuidar, brincar, dar banho, colocar para dormir, ver os primeiros passos, ver todo o desenvolvimento, ler livros pra ela.

Posso dizer que esses foram os melhores quatro anos da minha vida.
E a felicidade só continua, agora continuo realizando meu sonho de preparar a lancheira, ler agenda todos os dias, colocar uniforme, prender o cabelo dela cada dia de um jeito, levar na escola, buscar enquando cantamos na rua, enquanto ela me conta como foi seu dia na escola.
Tudo tão gostoso! O trabalho mais bem pago do mundo! Pago com um sorriso, com uma abraço.

A Rafaella é muito desapegada, eu achei que nunca ouviria tais coisas mas eu ouvi! 

"Mãe, hoje eu chorei! Porque eu senti muita saudades de você, não queria ficar aquele tempão na escola longe de você!"

"Mãe, hoje eu vou tentar não sentir saudade. Mas acho que não vou conseguir."

Ser mãe é realmente o melhor presente de Deus. Não sou artista, nem cantora, não tenho as unhas impecáveis, nem os cabelos, não sou reconhecida pelo mundo dos negócios. 

Mas tenho o reconhecimento das pessoas que mais importam no mundo. Deus e a minha família!

Que seu desejo como mãe seja ter o mesmo reconhecimento!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ninguém é perfeito



Dizem que vida de criança é fácil. Mas eu tenho minha dúvidas.

Os adultos esperam muito das crianças. Eles querem que as crianças estejam sempre sorrindo, que cumprimentem a todos, que nunca chorem, que comam sem se sujar, que não gritem enquanto brincam, que não caiam, que não façam birras.

Adultos totalmente imperfeitos querendo que as crianças sejam perfeitas.

Seja sincero, tem dias que você não esta com vontade de conversar? E porque criança seria diferente. 

A criança entra em uma sala e por diversos motivos (vergonha, falta de vontade, insegurança) não quer cumprimentar ninguém, ai começam os comentários.

"Não tem língua?"; "Mamãe, não te deu educação?"

Se a criança chora:

"Você é uma mocinha, não chore." "Você é um rapaiznho, meninos não choram."

Somos muito imediatistas, cada criança tem seu tempo, claro que precisam ser instruídas o tempo todo. Mas acima de tudo precisam ser entendidas e não rotuladas.

Não somos perfeitos. Somos adultos imperfeitos, pais imperfeitos. Compreensão é a palavra. Entender que cada criança tem seu tempo e sua personalidade é um bom começo.

Até breve,
Danielle

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Como lidar com a timidez das crianças



Como podemos ajudar as crianças que possuem esse ponto de partida. É possível transformar, é possível desabrochar. 

Neste vídeo a Dra. Daniella Freixo de Faria, psicóloga infantil, explica como podemos ajudar e trabalhar com as crianças que tem esse desafio, que é introvertida.



Abraço.


Keli Cristina Metzker

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cada mãe uma realidade

Certo dia uma pessoa me disse que eu fazia coisas das quais ela jamais faria com o filho dela.

Fiquei chateada por dias. Pensando e repensando o que estaria fazendo a ponto de outra pessoa jamais fazer. Orei, pedi para que Deus me sondasse até que um dia fazendo meu devocional da manhã li isso no livro Orientação da Criança, página 32:

"Pouco benefício dará o estudo de livros, a menos que as ideias obtidas possam ser levadas a efeito na vida prática. E assim as mais valiosas sugestões de outros não devem ser adotadas sem ponderação e discriminação. Podem não se adaptar igualmente às circunstancias de cada mãe ou a disposição e temperamento peculiares de cada criança da família. Estude a mãe com cuidado a experiência das outras, note a diferença entre o método delas e o seu, e prove cuidadosamente os que parecem ser de real valor."

Isso acalmou meu coração. Talvez o que eu faça não se adapte a circunstancia da mãe que me disse aquilo. 

É importante saber que cada mãe tem suas peculiaridades, sua diferenças e sua história de vida. Assim como cada criança é diferente.




Julgar uma educação estando fora da realidade é muito fácil. Mas educar de verdade é difícil. E cada mãe sabe das suas dificuldades. Dificuldades com os próprios filhos e com os próprios sentimentos.

Fácil educar o filho do vizinho, difícil é educar as crianças de nossa casa.

Que oremos mais umas pelas outras, que julguemos menos atitudes, e vejamos mais os esforços de cada mãe. 

Abraço
Danielle

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Não amo sua atitude, mas amo você!


Todo sábado antes de sair de casa para irmos para igreja eu converso com minha filha e digo que ela deve se comportar, fazer silencio, ficar sentada ao meu lado, não falar alto, etc. Isso ocorre toda vez que vamos sair, para igreja, ou para qualquer outro lugar. Sempre conversamos.

E sempre que ela tem um bom comportamento, no caminho de volta para casa eu falo do quanto fiquei orgulhosa por ela ter se comportado e ela fica muito feliz.

Certo sábado entramos no carro e durante o percurso ela me questionou: "Mamãe você ficou orgulhosa de mim hoje?" Tive que responder que não, pois ela havia desobedecido. Ela entristeceu. E quando chegamos em casa conversamos.

Expliquei que não tinha gostado das atitudes dela, mas que isso não influenciava o meu amor por ela. Mas que ela me agradava e me dava muito orgulho quando me obedecia. E expliquei que todo ato de desobediência traz consequências e um deles é decepcionar quem se ama. Abracei ela e disse o quanto a amava. Ela silenciou, me olhou, pediu desculpas e disse que me amava.

Nesse dia compreendi um pouco mais o amor de Deus. Ele desaprova certas atitudes minhas, mas isso não faz que Ele me ame menos.
Entendi a importancia de sempre disciplinar nossos filhos com amor, carinho, fazendo-os pensar em seus próprios erros, sem precisar aumentar o tom de voz.



Abrace seu filho filho quando for disciplina-lo, diga que desaprova as atitudes dele, mas que mesmo assim o ama muito!

Jesus não suporta o pecado mas ama os pecadores.

"Mas Deus demonstrou quanto nos ama ao oferecer seu filho em sacrifício por nós quando ainda éramos tão ingratos e maus para com ele." Romanos 5:8 AM

Danielle Prado

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Como lidar com o medo



Nesse vídeo a Psicóloga infantil Dra. Daniella Freixo de Faria trata do medo que todos sentimos e que hoje em dia aparece com bastante frequência nas nossas crianças. Como podemos ajudar?


Keli Cristina Metzker



quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Aposentando as fraldas de uma vez



Cada criança é única e tem o seu momento certo pra tudo.
Não vai ajudar adiantar demais o processo ou demorar demais em começá-lo. 
O preço é alto tanto de comprar as fraldas como de fazer do jeito errado. O ideal de acordo com pediatras e psicólogos é entre os 2 a 3 anos de idade.

Veja neste vídeo como aposentar de vez esse pequeno problema.


Keli Cristina Metzker

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O amor de Deus e o amor de mãe


Mães: Por que vocês amam seus recém-nascidos? Eu sei, eu sei; é uma pergunta boba, mas me desculpem. Por quê?



Durante meses, esse bebê lhe trouxe sofrimentos. Ele lhe deixou cheia de espinhas e a fez gingar como pata. Por causa dele, você suspirou por sardinhas e torradas, e saiu devolvendo tudo pela manhã. Ele lhe chutou a barriga. Ele ocupou um espaço que não era dele, e comeu alimentos que não preparou.

Você o manteve aquecido. Você o manteve seguro. Você o manteve alimentado. Mas será que ele agradeceu?
Você está brincando? Mal saiu da barriga, já começou a chorar! O quarto é muito frio, o cobertor é muito áspero, a babá é muito ruim. E quem ele quer? A mamãe.
Você nunca tira uma folga? Quer dizer, quem fez todo o trabalho nos últimos nove meses? 

Por que o papai não pode assumir? Mas não, papai não vai assumir. O bebê quer a mamãe.
Ele nem lhe disse que estava chegando. Simplesmente veio. E que chegada! Ele a transformou numa selvagem. Você gritou. Você praguejou. Você cerrou os dentes e rasgou os lençóis. E veja só como você está agora. Suas costas doem. A cabeça lateja. Seu corpo está molhado de suor. Todos os músculos retorcidos e estirados.
Você devia estar brava. Mas está?
Longe disso. Em seu rosto, há um amor maior que a eternidade. Ele não fez nada por você; mas você o ama. Ele trouxe sofrimento para seu corpo e náuseas para suas manhãs, mesmo assim, é o seu tesouro. O rosto dele é enrugado e os olhos turvos; apesar disso, você só consegue falar da boa aparência e do futuro brilhante dele. Ele vai acordá-la todas as noites nas próximas seis semanas, mas isso não importa. Vejo isso no seu rosto. Você é louca por ele.

Por quê?
Por que a mãe ama o recém-nascido? Por que o bebê é dela? Mais que isso. E o sangue dela. E a carne dela. Os tendões dela e a espinha dela. E a esperança dela. E o legado dela. Não importa que o bebê não dê nada a ela. Ela sabe que o bebê recém-nascido é indefeso, fraco. Ela sabe que os bebês não pedem para vir ao mundo.

E Deus sabe que também não pedimos.
Somos idéia dele. Somos dele. Seu rosto. Seus olhos. Suas mãos. Seu toque. Olhe bem no rosto de cada ser humano sobre a terra, e você verá que é semelhante a Ele. Embora alguns pareçam parentes distantes, não o são. Deus não tem sobrinhos, só filhos.
Somos, por incrível que pareça, o corpo de Cristo. E mesmo que não ajamos como o Pai, não há maior verdade que esta: somos dEle. Inalteravelmente. Ele nos ama. Infinitamente. Nada pode separar-nos do amor de Cristo (veja Rom 8:38-39).
Se Deus não tivesse dito essas palavras, eu seria louco, escrevendo-as. Mas já que Ele o disse, eu seria um louco se não as cresse. Nada pode separar-nos do amor de Cristo... mas como tenho dificuldade em abraçar essa verdade.

Você pensa que cometeu um ato que o coloca fora de seu amor. Uma traição. Uma deslealdade. Uma promessa quebrada. Você acha que Ele o amaria mais se você não tivesse feito tal coisa? Você acha que Ele o amaria mais se você fizesse mais coisas? Você acha que se você fosse melhor, o amor de Deus seria mais profundo?
Errado. Errado. Errado.
O amor de Deus não é humano. O amor de Deus não é normal. O amor de Deus enxerga o seu pecado, mas ainda o ama. Estaria aprovando seus erros? Não. Você precisa se arrepender? Sim. Mas você se arrepende para o bem dEle ou para o seu próprio bem? Para o seu bem. O ego de Deus não precisa de argumentações. O amor de Deus não precisa de sustentação.

Max Lucado

Recomendado pela parceira Keli Cristina Metzker